No mundo, em 2020 o racismo existe.
Parece um dado que surpreende muitos, mas efectivamente há racismo em todo o lado, seja no nosso quotidiano ou nos media.
Compreendo que seja difícil notar a sua existência quando não se é vítima, mas o racismo existe.
Contudo, mais grave é quando aquele que se queixa de ser alvo de propósitos racistas, estes ouvem como resposta: 'mas não, o racismo é coisa do passado, já não existe'.
Em Portugal, poucos minutos depois de marcar o golo que daria a vitória ao F.C.Porto, o jogador Moussa Marega abandonou os relvados por conta dos ataques racistas que sofreu da parte da claque rival.
Não é nada de novo, e não é só no futebol.
O racismo, assim como a homofobia, são um problema no futebol, no desporto, no mundo. E o pior é que dura, dura, e dura... .
As soluções que se encontram para combater actos semelhantes são muito ligeiras, roçando gentilmente no vazio. Parcos euros de multa são aplicados a instituições que abraçam anualmente milhares de euros.
Para quando verdadeiras iniciativas, decisões e punições?
Para quando uma luta efervescente contra o sofrimento?
No mundo temos o futebolista Yoann Lemaire que foi dispensado do seu clube porque é homossexual. Gareth Thomas escondeu a sua orientação sexual durante a sua carreira por MEDO.
Os jogadores Romelu Lukaku, Miralem Pjanic, Kalidou Koulibaly ou Mario Balotelli foram visados com cânticos racistas.
Quem considera isto normal?
Pegando em exemplo estes desportistas que sofreram ou ainda sofrem durante a sua carreira, e considerando que muitos vivem o mesmo, para quando uma campanha em Portugal contra o racismo, sexismo e a homofobia?
Se aqueles que estão no tempo forte da sociedade pouco ou nada fazem para defender os mais fracos, como podem estes se libertarem do seu sofrimento?
A descriminação deve ser proibida em qualquer lugar, mesmo nos estádios.
Urge agir!
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